O proprietário do posto Saguaru, em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, (RMC), Sérgio Santi, depôs pela manhã na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em Curitiba. A polícia tem indícios de que o óleo que contaminou afluentes do Rio Verde, interrompendo o forncecimento de água a 30% da população de Campo Largo, vazou dos depósitos do posto.
A primeira paralisação da coleta e tratamento de água na estação de Cercadinho aconteceu na sexta-feira, 26 de janeiro. Até hoje o abastecimento não foi totalmente regularizado. As chuvas dos últimos dias têm levado para os mananciais resíduos do óleo que estava no subsolo. A população está recebendo água de caminhões-pipa de maneira emergencial.
O Posto Saguaru estava em funcionamento desde 1981, mas foi interditado na semana passada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Laudos do IAP constataram que o posto estaria lançando resíduos diretamente no meio ambiente, sem passar pelo processo de decantação. Em seu depoimento, o empresário alegou que não foi registrado vazamento de combustível dos tanques do posto.
Leia mais:
Com desconto ofertado de 26,60%, CCR arremata Lote 3 do pedágio do Paraná
Athletico começa a reformulação e demite técnico e diretores
Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná
Pesquisadora da UEM transforma fibra da macaúba em embalagem biodegradável
Ele disse que existe a possibilidade do óleo ter saído de um caminhão que estivesse estacionado no pátio do posto. Se essa versão fosse confirmada, a responsabilidade direta pelo vazamento não recairia sobre o proprietário do Posto Saguaru.
Leia mais em reportagem de Emerson Cervi, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira