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Início da primavera

Em Curitiba, Saúde alerta para risco da varicela

Redação - Bonde
01 out 2003 às 14:12

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A Secretaria Municipal da Saúde começou nesta semana ações de orientação e prevenção contra a varicela (catapora), doença que tende a concentrar o maior número de casos em setembro, início da primavera.

De acordo com a secretaria Municipal de Comunicação, as unidades municipais de saúde registram deste o começo do mês um aumento de diagnósticos. Até o último dia 20 foram atendidos 1.139 casos, contra 796 do mesmo período de 2002 e 889 de setembro de 2001.

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"São números que não caracterizam um surto, mas é importante que as pessoas fiquem atentas para os sintomas da varicela e tomem os cuidados necessários para preveni-la", informou a diretoria do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm.

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A varicela é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, porém benigna, com pequeno número de internações e complicações. Foram apenas 46 internamentos desde 2000 e seis óbitos.

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A doença surge com maior freqüência entre agosto e novembro, quando podem ocorrer surtos em creches e escolas. É causada pelo vírus varicela-zoster e acomete principalmente crianças. Em crianças sadias, a varicela dura de quatro a cinco dias. Se manifesta com febre e o aparecimento de bolhas em todo o corpo, que evoluem para crostas, até a cicatrização.


Em adultos e idosos, a doença pode ter agravantes, sobretudo em pessoas infectadas pelo HIV, transplantados ou portadores de neoplasias. As complicações vão de infecções das lesões na pele, pneumonia, encefalite, hemorragias, hepatite, artrite e Síndrome de Reye (lesão cerebral ou hepática associada ao uso de aspirina em crianças para tratamento da catapora), até relatos de infecção severa por bactérias, o que pode levar à morte.


A varicela é transmitida diretamente pelo doente, por gotículas de secreção de nasofaringe, ao tossir ou falar, ou pelo contato com as lesões de pele. O período de maior transmissibilidade começa dois dias antes do aparecimento das bolhas na pele e vai até a fase das crostas - normalmente seis dias. A incubação - intervalo entre o contato com o vírus e o surgimento dos sintomas - varia de duas a três semanas.

No caso de suspeita da doença, a pessoa deve procurar sem demora um serviço de saúde. Crianças devem ser afastadas da escola até o sétimo dia após o surgimento das lesões ou até que todas virem crostas.


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