A acareação programada pelos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigam irregularidades na transação que envolveu a venda de 45% das ações da companhia de telefonia londrinense para a Copel corre o risco de não acontecer como o previsto pela CPI.
O ex-presidente da Sercomtel Rubens Pavan não pretende comparecer à acareação marcada para esta quinta-feira, às 10 horas, na Assembléia Legislativa.
Também foram convocados os ex-secretários muncipais Luiz César Guedes (Fazenda) e Gino Azzolini Neto (Governo), o ex-diretor financeiro da Sercomtel Ismael Mologni e o ex-diretor da Copel Ferdinando Schauenturg.
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''Não vou comparecer porque eu já prestei depoimento para a CPI. Não vejo vantagem prática de uma acareação'', disse.
Pavan encaminhou à comissão, no dia 10, um ofício esclarecendo que a prefeitura firmou três contratos de opção de compra de ações da Sercomtel com a Banestado Corretora R$ 10 mi em dezembro de 1997, R$ 5 mi em janeiro de 1998 e R$ 12 mi em maio de 1998 excluindo a possibilidade levantada pela CPI de um quarto empréstimo no valor de R$ 2,4 mi, em janeiro de 1999.
''Este empréstimo não existiu. Os deputados cometeram um equívoco. Na verdade foram negociadas 2,4 mi de ações caucionadas no terceiro empréstimo com a Banestado Corretora.''
O presidente da CPI, Marcos Isfer (PPS), não quis comentar sobre a possibilidade do equívoco.
''Eram informações contraditórias e por isso a necessidade da acareanção'', disse.
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