O prefeito de Tamarana, Paulino de Souza, e o gerente geral da Sanepar na Região Nordeste, Sérgio Bahls, visitaram a obra de implantação do sistema de esgotamento sanitário na cidade. O investimento, no valor de R$ 5,7 milhões, beneficiará 12 mil moradores e já gerou cerca de mil empregos.
Em visita ao local onde está sendo construída a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Tamarana, Bahls lembrou do compromisso do governo estadual com os investimentos em saúde pública. "Nossa missão é universalizar o saneamento e, apesar da crise, estamos executando empreendimentos importantes em todo o Paraná".
A chegada da rede de esgoto em Tamarana é o maior investimento feito no município desde a sua emancipação. "Este era o sonho do meu pai. Estou feliz em proporcionar este benefício para o povo de Tamarana como prefeito", afirmou Paulino. O pai do prefeito, Antônio de Souza, foi funcionário da Sanepar até 1991. Ele, que trabalhou no saneamento por 40 anos, faleceu em 2004.
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Fim das fossas
Com a finalização das obras, 12 mil moradores de Tamarana poderão eliminar fossas domiciliares e interligar as casas na rede coletora de esgoto da Sanepar. As ligações ainda não estão liberadas, mas as orientações para o devido aterro da fossa e implantação correta das ligações intradomiciliares de esgoto já foram repassadas em reuniões comunitárias.
Segundo Bahls, os moradores já receberam as informações sobre os pontos da casa que devem ser ligados (pias de cozinha e de churrasqueira, banheiro e a área de serviço), também sobre a importância das caixas de gordura e, ainda, sobre o destino da água da chuva. "As calhas nunca devem ser conectadas à rede de esgoto", enfatiza Bahls.
Os moradores serão comunicados por escrito quando a rede estiver liberada para receber o esgoto. "É preciso esperar a autorização para fazer a ligação. A obra trará benefícios para a saúde e também para o meio ambiente, mas é preciso seguir as orientações da Sanepar na hora de fazer a ligação na rede", afirmou o gerente geral.
Cronograma
A Sanepar já implantou grande parte dos mais de 25 mil metros de tubulações, especialmente a rede coletora pela cidade. A moderna estação de tratamento de esgoto, em fase de conclusão, terá capacidade para tratar 20 litros por segundo. A última etapa da obra segue com a implantação de interceptores, tubulações maiores que recebem esgoto de uma região e encaminham para a estação.
A obra, iniciada em abril de 2015, estava prevista para ser concluída neste mês, porém sofreu atraso no cronograma especialmente por causa das chuvas intensas, desde novembro de 2015 e que castigaram a região em janeiro último. A previsão é inaugurar o empreendimento no segundo semestre.