Na última sexta-feira (29), o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros de Curitiba (Cobom), por volta das 11h20, recebeu uma ligação de um rapaz que dizia estar com um grupo de amigos na trilha do Itupava, sendo que um deles havia caído e estava impossibilitado de andar. Rapidamente, uma equipe do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost) deslocou até o local e por volta das 13h20, após 40 minutos de caminhada, a vítima foi encontrada.
Priscila de Matos, de 23 anos, apresentava uma fratura na região do cóccix e estava deitada próxima a metade da trilha. Ela foi imobilizada através do ked (colete de imobilização dorsal) e transportada até a base do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), com a ajuda da maca mamute. Devido ao mau tempo, a equipe de resgate resolveu retornar, subindo a trilha, pois se continuasse o deslocamento poderiam acontecer novos acidentes. O grupo de amigos composto por 6 indivíduos pretendia chegar a base do IAP em Morretes e posteriormente a Porto de Cima.
Por volta das 17h a equipe do Gost chegou nas proximidades da base e a partir de então a vítima foi transportada pela viatura de resgate e logo em seguida entregue a ambulância do Centro de Ensino e Instrução (CEI), que aguardava no local.
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O Corpo de Bombeiros recomenda a todos que antes de realizar qualquer trilha ou caminhada obtenha algumas informações relevantes da mesma, como duração do percurso, condições climáticas e as faça de preferência acompanhado de alguém que conheça o caminho. É importante que não sejam realizadas caminhadas em dias de chuva, e que se possível portar equipamentos básicos que facilitem o deslocamento, como por exemplo: lanternas, calçados apropriados, roupas condizentes, alimentação e um aparelho celular. Recomenda-se também o conhecimento prévio das características do local, como tempo de subida e descida, locais adequados para camping, nível de dificuldade do terreno e a existência ou não de água potável no percurso.
Durante o resgate no Itupava, as trilhas locais encontravam-se previamente georreferenciadas no banco de dados do Gost, o que facilitou a navegação e orientação dos operadores que por conhecerem o local e estarem munidos de GPS com as trilhas e pontos demarcados, sabiam exatamente onde a vítima se encontrava e quanto tempo levariam para alcança- la. O georreferenciamento executado pelo Gost, iniciado no ano de 2012, totaliza mais de 14.000 pontos vértices da Serra do Mar Paranaense, perfazendo 423 Km de trilhas e caminhos.
(com informações do Grupo de Operações de Socorro Tático)