A partir desta terça-feira (10), os bancários do Paraná pretendem radicalizar o movimento grevista iniciado no último dia 5. Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Marisa Stédile, a tendência é ''aumentar a pressão''. Na prática, os trabalhadores pretendem ter menos funcionários para atender os clientes nos bancos. Em assembléia realizada nesta segunda-feira à noite, em Curitiba, os bancários decidiram pela continuidade da greve por tempo indeterminado e por ''segurar'' caixas de auto-atendimento.
Nesta segunda-feira o clima foi tenso na Capital. No Bradesco da Avenida Marechal Deodoro esquina com a Rua Monsenhor Celso, o bancário Kelson Morais Matos foi atropelado pelo gerente da agência. Matos teve fratura no pé. Além das agências, foram paralisados oito Centros Administrativos dos bancos HSBC, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú.
também na segunda-feira, os bancos Santander, Bradesco e Itaú conseguiram interditos proibitórios na Justiça que impedir a realização de greves nas agências. O valor das multas que podem ser aplicadas ao sindicato em caso de desobediência da decisão judicial variam de R$ 2 mil a R$ 150 mil.
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Até agora os bancos não apresentaram nenhuma proposta de reajuste salarial para os funcionários ontem. Os bancários querem a reposição da inflação, aumento real de 7,05% e aumento na participação nos lucros e resultados. Os bancos aceitam conceder apenas o INPC dos últimos 12 meses que foi de 2,85% e PLR de 80% do salário mais R$ 823.
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