A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) quer dar destaque nacional à greve na Universidade Estadual de Londrina (UEL). A intenção da Andes é chamar a atenção para o movimento para que as reinvindicações dos servidores da UEL sejam atendidas.
O presidente da Andes, Roberto Leher, está em Londrina e participa do Encontro da Regional Sul da associação. Leher diz que o descaso do governo frente a situação das universidades estaduais do Paraná também será denunciado internacionalmente.
A Andes vai mobilizar entidades sindicais e acadêmicas para forçar o governo estadual a retomar as negociações e propôr um reajuste salarial para os funcionários. O presidente da Andes lembra que a greve das universidades federais terminou com ganho salarial e o compromisso de abertura de concurso público.
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A greve na Universidade Estadual de Londrina chega aos 121 dias e já é considerada a paralisação em massa mais longa da história do Brasil. Na semana passada, o reitor da UEL, Pedro Gordan, anunciou que não participará mais das negociações entre grevistas e o governo do Estado.
O secretário estadual Ramiro Wahrhaftig, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, mantém a intenção de só voltar a negociar com os grevistas quando eles retornarem ao trabalho. Os funcionários das universidades só aceitam encerrar a paralisação quando o governo do Estado definir um índice de reajuste dos salários.
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