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Grupos investigados em operação dizem que empréstimos foram legais

Agência Estado
14 jan 2017 às 08:45
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Apesar de serem apontadas pelo Ministério Público Federal como suspeitas de envolvimento em esquema de pagamento de propinas para obter financiamentos na Caixa, as empresas citadas na Operação Cui Bono? afirmaram ontem ainda aguardar notificação oficial. Por meio de notas, informaram que não foram alvo das diligências ontem. Também afirmaram que os empréstimos firmados com a Caixa foram lícitos.

A JBS disse que "pauta suas relações na ética e profissionalismo e tem convicção da regularidade das suas práticas". A J&F, holding que controla a JBS, fez a mesma ressalva. "Todas as relações da J&F e de suas empresas com a Caixa foram feitas de maneira legal e transparente, a exemplo das práticas que adota com outros bancos públicos e instituições privadas."

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Sobre o diálogo entre o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a J&F afirmou que "nunca procurou os políticos para pedir facilidade ou intermediação em quaisquer de suas operações financeiras". "Causam estranheza o conteúdo exposto na conversa e o imenso interesse de ambos em interferir nas relações entre a Caixa e a J&F. Sendo assim, a companhia considera fundamental que as autoridades deem celeridade para o completo esclarecimento dos fatos."

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Esclarecimentos. Empresas da família Constantino, proprietária da Gol, também foram citadas: Oeste Sul, do setor imobiliário, BR Vias, de concessões de rodovias, e Comporte Participações, do setor de transportes. A Oeste Sul informou que não recebeu notificação, mas está à disposição para esclarecimentos. A BR Vias reafirmou que colabora com as autoridades para o total esclarecimento dos fatos. A empresa já tinha sido envolvida na Operação Sépsis. A assessoria da Comporte disse que o Ministério Público Federal "se confundiu".


A Marfrig declarou que seus financiamentos foram lícitos. "A Caixa ou seus fundos não são acionistas relevantes da companhia e esclarece que as operações com tal instituição sempre foram feitas em condições de mercado, com custos equivalentes aos dos bancos privados, com garantias reais e sem qualquer privilégio. Todas as operações contratadas durante o período apurado nas investigações foram liquidadas no prazo, não restando em relação a estas débitos em aberto."

O MPF citou as empresas Digibrás e Inepar, em recuperação judicial. Os procuradores disseram, porém, não terem encontrado dados que mostrem que os financiamentos foram concedidos. Os casos foram citados para demonstrar a relação entre Cunha, Geddel e o operador do mercado financeiro Lúcio Funaro.


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