O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Curitiba foi registrado em novebro em 0,52%, abaixo de 0,85%, índice médio do Brasil. A pesquisa, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas, analisou mais de 2 mil itens, em sete setores, e foi feita em 250 estabelecimentos.
De acordo com Norman de Paula Arruda Filho, superintendente do ISAE/FGV (Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getulio Vargas), os setores que influenciaram a queda da inflação de novembro, em relação ao mês anterior, em Curitiba, foram alimentação, recreação, leitura, transportes, educação e habitação.
No grupo de alimentação, a queda no índice de inflação de 0,94% em outubro, para 0,64% em novembro, fez com que Curitiba apresentasse o menor IPC do grupo em todo o País. Já o setor de transportes equilibrou o índice acumulado no ano, passando de 2,48%, em outubro, para 0,79%, em novembro.
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Segundo Arruda Filho, a inflação neste setor foi impulsionada pelo aumento nos preços da gasolina (1,25%), automóvel usado (2,27%), peças e acessórios para veículos (5,06%) e álcool (2,15%). A previsão do superintendente para dezembro é que o setor deve registrar inflação ainda maior, impulsionada pelo anúncio das montadoras de novos preços para a linha 2002.
Mesmo assim, Curitiba apresentou novamente o segundo maior índice do grupo no País, perdendo apenas para o Rio de Janeiro (2,13%).