O comando-geral da Polícia Militar (PM) determinou instauração de inquérito para apurar as responsabilidades dos policiais militares que participaram do confronto com integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) em Lindoeste (50 quilômetros ao sul de Cascavel), no domingo passado.
O ex-comandante do 6º Batalhão da PM em Cascavel, Irineu Osíris Cunha, o tenente Marco Aurélio de Carvalho, do mesmo batalhão, e o aspirante Eliseu Gonçalves, de Foz do Iguaçu, ainda estão ligados à corporação, mas não respondem mais pelas suas funções e vão aguardar a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM).
No confronto, quatro pessoas ficaram feridas por disparos de balas de borracha e outras três foram detidas, sendo que duas permanecem presas.
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O incidente ocorreu após manifestação do MST para libertar Ana Paula Conceição, que permitiu a permanência de um grupo de cerca de 80 pessoas em sua propriedade, depois que eles deixaram uma fazenda invadida.
Ana Paula havia sido presa porque foram encontradas armas em sua casa.
De acordo com o comandante-geral da PM, coronel David Pancotti, o responsável pelo inquérito será um oficial que atue fora de Cascavel e Foz do Iguaçu.
A escolha caberá ao Comando de Policiamento do Interior (CPI).