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Após quase 18 anos

Júri do caso Estela Pacheco é marcado para 22 de março

Fernanda Circhia - Redação Bonde
07 fev 2018 às 15:45

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- Reprodução/Justiça para Estela
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A juíza de Direito substituta Michelle Delezuk resignou a sessão de julgamento do caso Estela Pacheco para 22 de março de 2018. A decisão foi publicada na tarde desta quarta-feira (7) em Ponta Grossa. O julgamento do pecuarista Mauro Janene Costa está marcado para começar às 8h30. O júri foi suspenso na terça-feira (6) pela sétima vez.

No despacho, a juíza escreveu que "mais uma vez, não é razoável adiar o julgamento do réu Mauro Janene por tempo indeterminado, já que, não obstante o estado de saúde da sua defensora, trata-se de um feito que se alongou demasiadamente, principalmente por conta da conduta processual insistente e protelatória da defesa buscando esquivar o réu da aplicação da lei penal".

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A juíza escreveu ainda que "caso não seja possível a atuação da advogada constituída na sessão de julgamento, poderá o réu escolher outro profissional, de sua livre escolha, com o qual também estabelecerá relação de confiança. Não se trata de tornar o réu indefeso, e sim de possibilitar que escolha outro profissional igualmente competente e confiável para defendê-lo, com plena observância do contraditório e ampla defesa, e ao mesmo tempo garantir que os fatos, que ocorreram há 18 anos, sejam finalmente submetidos ao julgamento do Tribunal Popular".

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Para Delezuk, a "eventual insistência na manutenção da advogada temporariamente impossibilitada poderá ser interpretada como mais um meio ardiloso de adiar a sessão de julgamento e, por conta disso, em último caso, será nomeado defensor dativo ao réu".

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A jornalista Laila Pacheco Menechino, filha de Estela Pacheco, recebeu a notícia por volta das 15h20 desta quarta-feira (7) e ficou aliviada. "Hoje foi um dia de altos e baixos, ou melhor, de baixos e altos."


Suspensão

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O júri do caso da Estela Pacheco foi suspenso na terça-feira (6) por determinação em liminar do juiz Naor R. de Macedo Neto do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). A advogada apresentou em atestado médico de 8 de janeiro de 2018 que deverá ficar em repouso por sessenta dias. Foi a sétima vez que o julgamento foi adiado desde 2007.


No fim de janeiro deste ano, a advogada Gabriela Roberta Silva, que defende o réu, apresentou novo pedido para suspensão de julgamento por problemas de saúde. Na ocasião, o pedido foi negado pelo juiz Luiz Carlos Fortes Bittencourt, de Ponta Grossa, onde o julgamento seria realizado em 22 de fevereiro.

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O caso


Em outubro de 2000, a professora Estela Pacheco foi encontrada morta no pátio de um prédio na Rua Paranaguá, região central de Londrina. Ela tinha 35 anos na época.


Estela estava no apartamento de Mauro Janene, no 12º andar, de onde teria sido jogada. O inquérito policial foi concluído em março de 2001 e, em maio do mesmo ano, Janene foi denunciado por homicídio. Durante esses anos, foram sete audiências e sete júris adiados.

Para relembrar a história de Estela Pacheco, sua filha Laila criou um movimento chamado "Justiça para Estela".


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