Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Jurista defende mudanças no inquérito policial

Redação - Folha do Paraná
24 mai 2001 às 18:21

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O modo como um crime é investigado no País precisa ser modificado para não comprometer o julgamento do caso. Hoje, a condução de um inquérito policial abre brechas para uma possível prescrição da pena do acusado, que pode se beneficiar ainda da alteração de depoimentos de testemunhas no transcorrer do processo. A análise foi feita pelo jurista e advogado René Dotti, que abriu em Curitiba o Simpósio Nacional de Direito Penal e Processual Civil, promovido pela Associação Paranaense do Ministério Público.

Dotti, que participa de uma comissão especial em Brasília que analisa alterações nas leis penais, disse que o inquérito policial deveria ser voltado para a identificação de testemunhas e coleta de provas no local de crime. Pela proposta que a comissão estuda, o advogado conta que os promotores de Justiça teriam o trabalho de acionar os envolvidos no caso e confrontá-los com as informações levantadas pela polícia. Atualmente, as testemunhas prestam depoimento no inquérito e voltam a falar perante o promotor e o juiz encarregado de julgar o caso.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Do jeito que a condução de um processo se encontra no País, Dotti acredita que o inquérito policial toma muito tempo da investigação. "É preciso estabelecer um rito sumário no inquérito policial. Os agentes policiais passariam a recolher provas, identificar as testemunhas e remetê-las ao Ministério Público", observa.

Leia mais:

Imagem de destaque
Alternativa sustentável

Pesquisadora da UEM transforma fibra da macaúba em embalagem biodegradável

Imagem de destaque
Oportunidade

Procon-PR promove mutirão Renegocia na próxima semana para negociação de dívidas

Imagem de destaque
Trilha segue aberta

Cataratas do Iguaçu têm vazão de sete milhões de litros de água por segundo

Imagem de destaque
16 mandados de prisão

Polícia Civil deflagra operação contra tráfico de drogas no Noroeste do Paraná



O advogado acrescenta que para agilizar a investigação é preciso enxugar o processo, evitando que as testemunhas prestem depoimento nas várias fases do caso. "As testemunhas são ouvidas primeiro na polícia e depois voltam a depor perante um juiz e acaba-se perdendo muito tempo na apuração."

Leia mais em reportagem de Dimitri do Valle, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo