Elvis de Souza, um dos três acusados pela morte da jovem Louise Sayuri Maeda, foi condenado a 21 anos de prisão na noite desta sexta-feira (14) pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa por parte da vítima e dissimulação) e ocultação de cadáver. O assassinato ocorreu em maio de 2011, praticado por Elvis e outras duas jovens que trabalhavam com Louise em uma iogurteria do Shopping Mueller, em Curitiba.
O condenado retorna agora para a Casa de Custódia de Curitiba, onde já estava preso e não há a possibilidade de recorrer em liberdade.
Durante o julgamento, Elvis negou ter atirado em Louise e atribuiu a autoria dos disparos a sua ex-namorada, Márcia Nascimento, que foi considerada a mandante do crime. Ela foi condenada há 19 anos de prisão no ano passado. O réu alegou ter sofrido "tortura psicológica" para confessar. Entretanto, os promotores enfraqueceram a afirmação apontando os registros de que as confissões tinham sido acompanhadas pelos advogados dele. Mesmo assim, Elvis disse apenas que participou da ocultação do cadáver, depois de ser coagido por Márcia com o revólver 38.
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A terceira acusada pela morte de Louise Maeda é Fabiana Perpétua de Oliveira, que ainda não foi julgada.
Motivação
O inquérito da Polícia Civil chegou a conclusão que a motivação do crime foi o fato de Maeda - que era supervisora do estabelecimento - ter descoberto um esquema de desvio de dinheiro do caixa da iogurteria em que as três trabalhavam.
Louise, de 21 anos, desapareceu em 31 de maio de 2011, depois de deixar a iogurteria na companhia dos três acusados. O corpo dela foi encontrado 17 dias depois, em uma cava no Campo do Santana. Algumas horas após o cadáver ter sido encontrado, Márcia e Fabiana foram presas. Cinco dias depois, a polícia conseguiu capturar Elvis. Márcia alegou ter matado Louise porque ela havia delatado os desvios do caixa da iogurteria. (Com informações da Banda B e G1 Paraná)