Moradores da região do Campo do Diamante, em Mandirituba (na Região Metropolitana de Curitiba) estão assustados por causa de ações de vândalos no cemitério da localidade. Durante a noite da última sexta-feira para sábado, ladrões arrancaram das lápides todos os metais de cobre, alumínio e bronze. De acordo com o delegado interino da cidade, Clauir Dalla Costa, os arrombadores teriam levado placas, argolas e até portas de sepulturas e capelas, que devem ter vendidas a algum ferro-velho.
A administradora do cemitério, Teresinha Aparecida Kolig, disse que foram roubados cerca de 30 sepulturas. "Não respeitaram nem os túmulos mais simples", disse, mostrando vidros e cercas quebradas. Segundo o delegado, Clauir Dalla Costa, ainda não existe um levantamento completo sobre os prejuízos causados ao cemitério, muito menos pistas concretas sobre os vândalos. Até o fim da tarde de ontem, os peritos da Polícia Civil ainda não haviam passado no local.
Teresinha disse que o assalto começou com a invasão da sede da adminstração do cemitério. "Eles arrombaram a porta, onde estavam as ferramentas mas não levaram nada", declarou. "Depois, os ladrões quebraram a porta principal do cemitério, atacando as sepulturas", complementou. A administradora vive cerca de 100 metros do cemitério, mas disse não ter ouvido o barulho dos assaltantes.
Leia mais:
Com desconto ofertado de 26,60%, CCR arremata Lote 3 do pedágio do Paraná
Prêmio Queijos do Paraná está com inscrições abertas
Athletico começa a reformulação e demite técnico e diretores
Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná
Pela contabilidade da administração do cemitério, cinco portas de alumínios foram arrancadas das capelas de algumas sepulturas, além de mais de 20 placas e dezenas de argolas de bronze. "Está é a primeira vez que arrombam o cemitério de Campo do Diamante, que tem mais de 100 anos", afirmou a administradora Teresinha Kolig.
O delegado Clauir Costa suspeita que os arrombadores podem ser jovens. "Eles devem ter pego todo este material para vender e ganhar algum dinheiro", disse. O policial disse que investiga a possibilidade de uma empresa da localidade ter pego todo este material para fundir. "Coincidentemente, uma empresa que vende alumínio e bronze abriu as portas uma semana antes das violações no cemitério", disse.
"É bom que a polícia descubra que são essas pessoas que arrombaram os túmulos, porque se não as pessoas vão ficar receosas de enterrar seus parentes aqui", finalizou a Teresinha.