Londrina e Maringá aderiram, neste sábado(24) a manifestações nacionais que pedem a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu vice, Hamilton Mourão (Pros). Manidestantes pedem a derrubada do Executivo nacional devido à crise sanitária provocada pela demora na aquisição de vacinas contra o coronavírus e ausência de ações que resultem em uma retomada econômica que gere emprego e renda no País.
Este é o quarto ato contra o governo Bolsonaro. Em Londrina, a concentração iniciou Às 15h, em frente ao Cine Teatro Ouro Verde, onde também há uma feira da resistência, com venda de produtos cultivados sem pesticidas por assentados do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra).
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Receosos com represálias, os organizadores não revelam nomes completos. Tainá, representante do movimento Subverta, diz que o ato em Londrina foi promovido em resposta às mais de 500 mil vidas ceifadas devido à "demora do presidente para comprar as vacinas”. "Fora Bolsonaro, fora Guedes, fora Mourão e toda essa quadrilha que está no poder. Vamos construir uma sociedade do bem viver, uma sociedade socialista, que a gente busca”, diz.
Ana Miranda, que compõe o movimento feminista classista Ana Montenegro, em Londrina, diz que as integrantes constróem o ato "contra [Jair] Bolsonaro, [Hamilton] Mourão e [Paulo] Guedes” e toda a burguesia nacional, por terem colocado o povo brasileiro na miséria, negado vacina e "feito corrupção em cima da saúde do povo”, além de privatizar empresas públicas como Eletrobras e Correios. "Estamos aqui também porque, a cada dia mais, as mulheres são afetadas pela crise do capitalismo, para trazer as pessoas para a rua para se manifestar de uma forma organizada, mas também uma greve geral para parar o capitalismo e construir um governo popular”, diz.
Em Maringá, onde a concentração começou às 14h, há a presença de manifestantes do MST da região, chamados de Frente de Luta Campo e Cidade, além dos sindicatos, juventude comunista e ativistas LGBTQIA+. A organização calcula que pelo menos duas mil pessoas participem do ato.
Vilmar, conhecido como "Ninja”, fala em nome do acampamento Canaã. em Peabiru. "Estamos mais uma vez em Maringá, representando nosso sentimento, em mais um protesto ‘Fora Bolsonaro’, é um homem que deixou morrer mais de 500 mil pessoas, mais de 14 milhões de desempregados, quatro milhões (de pessoas) passando fome. Espero que todo o Paraná e o nosso país se junte a este protesto. Poderemos chegar até ao impeachment do presidente Bolsonaro, que temos até vergonha de dizer que é nosso presidente”, afirmou.