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Protesto por reforma agrária

Marcha dos sem-trerra complica o trânsito no Centro

Redação Bonde e Agência Estado
13 abr 2010 às 16:15

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Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) marcharam em pleno Centro de Curitiba na manhã desta terça-feira (13). Com o protesto, titulado 'Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária' e que acontece em várias regiões do país, o trânsito ficou complicado em alguns pontos da capital. A rua mais afetada foi a Doutor Faivre, que ficou bloqueada por 45 minutos.

Há informações de que cerca de mil integrantes ficarão acampados no Ginásio do Tarumã até sexta-feira, para uma semana de manifestações e reuniões na capital paranaense.

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Eles repetem uma atitude que vêm tomando nos últimos anos, sempre no mês de abril, quando relembram a morte de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás (PA), em 1996. O acampamento costumava ser montado na Rua Doutor Faivre, em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas, desta vez, optaram por outra alternativa.

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São de vários lugares


Eles chegaram a Curitiba vindos de vários assentamentos e acampamentos do Estado e se reuniram na BR-277, na entrada da cidade, para um ato de abertura da Jornada de Luta pela Reforma Agrária. Depois, seguiram de ônibus até a Praça 29 de Março. De lá foram a pé até o Incra, passando por algumas das principais ruas do centro da cidade e causando muita confusão no trânsito.

Do caminhão de som, eles apresentaram algumas das principais reivindicações: assentamento de 90 mil acampados no Brasil, dos quais 5 mil no Estado do Paraná, e liberação de recursos para infraestrutura nos assentamentos. Os sem-terra pretendem fazer reuniões com dirigentes do Banco do Brasil, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e secretários estaduais.


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