Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) marcharam em pleno Centro de Curitiba na manhã desta terça-feira (13). Com o protesto, titulado 'Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária' e que acontece em várias regiões do país, o trânsito ficou complicado em alguns pontos da capital. A rua mais afetada foi a Doutor Faivre, que ficou bloqueada por 45 minutos.
Há informações de que cerca de mil integrantes ficarão acampados no Ginásio do Tarumã até sexta-feira, para uma semana de manifestações e reuniões na capital paranaense.
Eles repetem uma atitude que vêm tomando nos últimos anos, sempre no mês de abril, quando relembram a morte de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás (PA), em 1996. O acampamento costumava ser montado na Rua Doutor Faivre, em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas, desta vez, optaram por outra alternativa.
Leia mais:
Com desconto ofertado de 26,60%, CCR arremata Lote 3 do pedágio do Paraná
Prêmio Queijos do Paraná está com inscrições abertas
Athletico começa a reformulação e demite técnico e diretores
Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná
São de vários lugares
Eles chegaram a Curitiba vindos de vários assentamentos e acampamentos do Estado e se reuniram na BR-277, na entrada da cidade, para um ato de abertura da Jornada de Luta pela Reforma Agrária. Depois, seguiram de ônibus até a Praça 29 de Março. De lá foram a pé até o Incra, passando por algumas das principais ruas do centro da cidade e causando muita confusão no trânsito.
Do caminhão de som, eles apresentaram algumas das principais reivindicações: assentamento de 90 mil acampados no Brasil, dos quais 5 mil no Estado do Paraná, e liberação de recursos para infraestrutura nos assentamentos. Os sem-terra pretendem fazer reuniões com dirigentes do Banco do Brasil, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e secretários estaduais.