O médico cardiologista curitibano Luiz Fernando Kubrusly, do Hospital Santa Cruz, criou um coração artificial que é uma nova esperança para pessoas que têm insuficiência cardíaca. A "Bomba de Fluxo Axial", ao invés de substituir o órgão doente, atua como dispositivo de assistência circulatória.
Depois de ter desenvolvido o coração artificial, o médico Kubrusly espera recursos para a produção em escala industrial. Ele acredita que o aparelho estará disponível no Brasil em cinco meses.
Segundo Kubrusly, surgem por ano no Brasil 250 mil novos casos de pessoas que esperam por um transplante cardíaco, enquanto que apenas 120 a 150 cirurgias são realizadas nesse mesmo período. Com o novo coração artificial, pelo menos 70% dos pacientes podem continuar vivendo à espera do transplante ou até mesmo acabar dispensando a cirurgia.
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Kubrusly desenvolveu o aparelho baseado em pesquisas realizadas pelo cardiologista americano Bud Frazier, do Serviço de Transplante Cardíaco do Texas Heart Institute, Houston, Estados Unidos. Frazier esteve em Curitiba, apresentando o "Jarvik 2000" para outros cardiologistas.
A bomba desenvolvida nos Estados Unidos é implantada dentro do coração. Girando no seu próprio eixo ela funciona como uma espécie de by-pass, tirando o sangue do coração e jogando para a veia Aorta. A bomba é movida por baterias. A fonte de energia é instalada no abdômem. Os médicos americanos implantaram a bomba em 20 pacientes. Frazier acredita que 25% dos 4 milhões de americanos cardíacos podem ser tratados com o uso da bomba, evitando o transplante.