A adesão dos médicos do Paraná ao Dia Nacional de Protesto não foi com paralisações, mas com manifestações para conscientizar a população de seus problemas.
Em Curitiba, nos postos de saúde e hospitais, os médicos atenderam normalmente. A principal manifestação foi realizada em frente ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Os médicos de diversos hospitais pediram respeito pela profissão.
"De setembro do ano passado até agosto deste ano, de acordo com o banco de dados do Sistema Único de Saúde(Datasus), os médicos paranaenses internaram 761 mil pessoas, com 21 mil óbitos. Um resultado que demonstra bom atendimento. Nesse mesmo período foram realizados quase 150 milhões procedimentos em ambulatório, isso mostra interesse pela saúde da população", disse o presidente do Conselho Regional de Medicina, Gerson Martins.
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Segundo Martins, no Paraná os médicos não estão dando prioridade à reivindicação de aumento do salário, mesmo estando defasados. "Eles lutam pelo atendimento digno, por um plano de cargos e salários que lhes dêem garantia e segurança para poderem programar suas vidas", disse. Atualmente, segundo Martins, 30% da categoria atendem em pelo menos três, quatro empregos, "o que compromete a qualidade do serviço e a vida pessoal".