A Secretaria de Saúde de Campo Mourão vai denunciar ao Ministério Público os moradores e donos de imóveis onde foram encontrados larvas ou mosquitos transmissores de dengue e febre amarela, entre outras doenças. A denúncia será feita caso o proprietários não tomem providências até 60 dias depois da descoberta do foco.
''O proprietário que não tomar as providências para eliminar os focos de insalubridade poderá ter que responder um processo criminal'', explicou a secretária Nilma Ladeia de Carvalho Dias. A nova medida foi anunciada nesta terça e faz parte de um novo pacote de ações preventivas contra a dengue no município.
O objetivo é baixar para praticamente zero o índice de infestação dos imóveis pelo mosquito Aedes aegypti. ''Para assegurar que a situação continue sob controle, é necessário o apoio e a efetiva participação da população. É preciso que todos estejam engajados nessa luta'', frisou o chefe da Vigilância Sanitária, Carlos Bezerra.
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Com a nova determinação, os agentes de combate a endemias passarão a mostrar ao responsável pelo imóvel os reservatórios que possuem larva. Além de eliminar o foco, eles vão orientar sobre os cuidados necessários e expedirão um comunicado oficial da existência de foco de larva ou mosquito. O comunicado servirá para conferir posteriormente as providências. Até agora, a existência de focos era comunicada verbalmente aos responsáveis pelo lote.
De acordo com a 11ª Regional de Saúde, a região de Campo Mourão teve 18 casos de dengue no mês passado. As maiores ocorrências foram registradas em Ubiratã (4), Quinta do Sol (4) e Goioerê (3). Campo Mourão teve apenas um caso, mas um último levantamento apontou oito áreas da cidade como críticas pelo excesso de focos do mosquito.