Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ainda estão em 19 das 25 praças de pedágio ocupadas desde a manhã desta terça-feira (17). Só não foram invadidas as praças de Imbituva e Jaguariaíva.
Ontem, Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária, os sem-terra lembraram os 11 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, quando, no dia 17 de abril de 1996, 19 trabalhadores rurais foram mortos em conflitos com policiais militares. Entre os 144 incriminados, foram condenados depois de três conturbados julgamentos o coronel Mário Collares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira, que aguardam a análise de recurso da sentença.
O MST também exige o assentamento das 8 mil famílias acampadas no Estado, além de denunciar o alto preço dos pedágios e protestar contra as privatizações das rodovias federais e estaduais.
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Nas 19 praças que continuam invadidas, os motoristas passam sem pagar pedágio. O movimento segue pacífico na manhã desta quarta-feira (18). Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), várias praças de pedágio devem ser desocupadas ainda pela manhã. Todas conseguiram ordens de reintegração de posse.
Já foram desocupadas as praças de Prudentópolis, Laranjeiras do Sul, Lapa e Porto Amazonas, todas administradas pela Caminhos do Paraná, a de São José dos Pinhais, sob o comando da Viapar e Sertaneja.
A coordenação do MST afirma que todas as praças serão desocupadas a partir das 13 horas de hoje, mas que o estado de prontidão e as reivindicações permanecem