Cerca de 300 dos 600 internos da Colônia Penal Agrícola, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, se rebelaram no final da tarde de ontem. Eles colocaram fogo no almoxarifado, nos escritórios de setores técnicos e em parte dos alojamentos como sinal de protesto pela prisão de um detento na ala de segurança máxima por estar portando substância tóxica.
"Um agente penitenciário encontrou maconha com um dos internos e levou para o castigo. Os demais se rebelaram", contou extra-oficialmente o vice-coordenador do Departamento Penitenciário, Divonsir Taborda Mafra, empossado na terça-feira como assessor penitenciário.
Os internos tentaram ainda liberar os outros 13 detentos que estavam na ala de segurança máxima e com pedaços de paus tentaram intimidar os 18 agentes penitenciários que estavam de plantão. Ninguém foi pego como refém.
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A Polícia Militar foi acionada. Oito carros da Companhia de Choque, oito do batalhão da Polícia Militar local, um micro-ônibus e duas viaturas do Comando de Operações Policiais Especiais (Cope) foram para a Colônia e conseguiram contornar a situação depois de duas horas e meia.
Entre os pertences que foram queimados no motim - o terceiro este ano de acordo com os agentes penitenciários - estão alimentos e material de escritório.