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Novas usinas atingem áreas indígenas e de florestas

Vânia Casado - Folha do Paraná
24 mai 2001 às 09:33

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Os reservatórios das três novas usinas hidrelétricas que serão construídas no Paraná vão inundar áreas ocupadas por aldeias indígenas no Norte e de florestas na região Central do Estado. A construção da usina de São Jerônimo, no Rio Tibagi, que deverá inundar parte do município de São Jerônimo da Serra, depende de autorização do Congresso Nacional, porque é ocupado por aldeias indígenas.

A estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é que a usina de São Jerônimo possa gerar no mínimo 331 megawatts de potência instalada, energia suficiente para o abastecimento de uma cidade do porte de Londrina, com aproximadamente 500 mil habitantes. A usina deverá alagar diretamente duas reservas indígenas e vai influenciar indiretamente no cotidiano de outras três reservas indígenas.

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A Aneel pretende utilizar a construção da hidrelétrica de São Jerônimo como modelo para construção de outras usinas que possam ser construídas em áreas de reservas indígenas no País, porque será a primeira a ser construída depois da nova legislação ambiental. A hidrelétrica deverá beneficiar diretamente os municípios de São Jerônimo da Serra, Ortigueira, Sapopema, Tamarama e Curiúva. O empreendimento deverá ser concluído no máximo em seis anos.

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As usinas de Fundão e Santa Clara, que serão construídas para aproveitamento do leito do Rio Jordão, vão gerar um total de 238 megawatts de energia (119 MW cada uma), onde deverão ser investidos no mínimo R$ 286 milhões. Esse potencial energético é suficiente para iluminar uma cidade do porte de Ponta Grossa com aproximadamente 250 mil habitantes.

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As usinas de Fundão e Santa Clara foram licitadas como uma obra única pela Aneel, pela proximidade uma da outra. Daí o grupo vencedor vai construir as duas usinas. Elas vão provocar impactos nos municípios de Foz do Jordão, Candói e Pinhão, que terão um total de 216 hectares de áreas inundadas. O município de Candói, onde será construída parte da usina de Santa Clara, terá uma área de 1,6 mil hectares atingida pelas inundações.


O prefeito de Foz do Jordão, Olivio Altino Amâncio, está satisfeito com a construção da hidrelétrica em seu município, em função dos empregos que o empreendimento vai gerar no município. Segundo ele, a área que será inundada, de aproximadamente 60 hectares é de propriedade da Fazenda Boa Vista, e é constituída de florestas de pinus. Por isso não terá que promover muitas desapropriações.

O município de Foz do Jordão foi criado há 4,5 anos e tem 6.366 habitantes. Está localizado próximo aos municípios de Pinhão e Candói, distantes 90 quilômetros de Guarapuava. Amâncio calcula que a hidrelétrica vai criar entre 300 a 500 empregos entre os diretos e indiretos.


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