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Acidente de carro

Morre, aos 59 anos, pai de bailarina assassinada em Mandaguari

Marcos Roman - Grupo Folha
16 ago 2022 às 15:21
- Walkiria Vieira - Grupo Folha
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Morreu na manhã desta terça-feira (16), aos 59 anos, o publicitário paranaense Maurício Borges, pai da bailarina Magó - que foi violentamente assassinada em janeiro de 2020. Ele sofreu um acidente de trânsito no último sábado (13), quando dois veículos bateram de frente na PR-444, próximo à cidade de Mandaguari. Encaminhado à Santa Casa de Maringá em estado grave, Maurício teve que ser entubado devido à grande perda de sangue causada por três faturas na perna esquerda, mas não resistiu aos ferimentos. As informações sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgadas pela família.


Maurício Borges deixa a esposa e filha. O publicitário ficou conhecido em todo o país ao participar de atos em homenagem à filha Maria Glória Poltronieri, popularmente conhecida como Magó. A bailarina foi encontrada morta em uma cachoeira no município de Mandaguari, no dia 26 de janeiro de 2020. Laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que ela foi enforcada e violentada sexualmente. O feminicídio da artista causou comoção nacional. 

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O crime motivou protestos realizados em diversas cidades do país. Em Maringá, cidade natal da bailarina, cerca de cinco mil pessoas se reuniram para prestar homenagens à artista. "Eu sabia que as amigas estavam organizadas e pedindo apoio, mas quando cheguei aqui e vi essa quantidade de pessoas, eu me emocionei muito. Estou canalizando minhas forças por essa bandeira, que a partir de agora será a minha missão", declarou Maurício Borges no dia do manifesto. Outras manifestações também ocorreram em Londrina, Curitiba, Campo Grande (MS) e Florianópolis (SC), São Paulo, Gamboa (SC), Belo Horizonte (MG) e Itaparica (BA).  

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Após investigações, a polícia apontou como suspeito pelo assassinato Flávio Campana, de 40 anos, que teria estado na mesma chácara que Maria Glória, quando o crime aconteceu. O suspeito foi preso dias em Apucarana, onde morava. Apesar de negar a autoria do crime, exames apontaram como sendo dele o material genético encontrado na calcinha e no corpo da bailarina. 

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Indiciado por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver, Campana não respondeu às perguntas do juiz, do promotor e do assistente de acusação da família da vítima em audiência realizada em dezembro do ano passado. 


Além de dançar, Magó dava aulas de balé e cursava artes visuais na UEM (Universidade Estadual de Maringá). 


Continue lendo na Folha de Londrina.

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