O Paraná registrou em 2011 metade das mortes em acidentes aéreos na região sul do Brasil. Os dados são do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V). As mortes aconteceram em oito acidentes, sendo três no Paraná, três em Santa Catarina e duas no Rio Grande do Sul.
No Paraná, o primeiro acidente do ano foi em Londrina. No começo da noite do dia 28 de janeiro, pouco após decolar do Aeroporto José Richa, os três ocupantes do BE58 Boran, prefixo PR-BOR, morreram carbonizados depois que o bimotor apresentou problemas e caiu repentinamente e pegou fogo em uma propriedade rural no distrito Espírito Santo, zona sul da cidade.
No dia 2 de março, por volta das 9h45, o piloto morreu depois que o avião de pequeno porte caiu sobre uma casa no bairro Bacacheri, em Curitiba. No instante do acidente quatro pessoas estavam no interior da residência atingida, mas escaparam com ferimentos leves.
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O terceiro acidente aéreo fatal no Paraná aconteceu no dia 13 de setembro, em uma propriedade rural no município de Ângulo, a 32 quilômetros de Maringá. O avião bimotor de uma construtora, com três ocupantes, havia acabado de sair de Maringá com destino ao Mato Grosso do Sul. O piloto ainda teria tentado fazer uma aterrisagem forçada no local, masos três ocupantes morreram na hora.
Na sequência do Paraná, Santa Catarina é o segundo estado com números de mortos. Em 2011, também em três acidentes, cinco pessoas morreram. O primeiro foi registrado logo no terceiro dia do ano. O piloto de 38 anos morreu na queda de um avião agrícola em Corupá, no Norte de Santa Catarina.
As outras quatro mortes foram em quedas de helicópteros. No dia 15 de julho, a aeronave de uma empresa têxtil caiu com três pessoas a bordo, na região do bairro Rio do Cerro, entre as cidades de Pomerode e Jaraguá do Sul. O segundo registro foi no último dia 9 de dezembro. Um helicóptero sumiu durante a noite na região norte de Santa Catarina e foi encontrado no outro dia de manhã, em uma propriedade rural de São Bento do Sul. O piloto de 32 anos, único ocupante da aeronave, morreu na queda.
O Rio Grande do Sul entra nas estatísticas com dois acidentes e duas vítimas fatais. No dia 17 de janeiro, um avião agrícola, que sobrevoava uma lavoura e estaria aplicando agrotóxicos, caiu na localidade de Bacopari, em Mostardas, matando o piloto. A segunda ocorrência no estado foi no último dia 11 de dezembro e também envolveu uma aeronave agrícola. O único ocupante morreu depois de o avião ter sido atingido por uma rajada de vento.
O número de mortes em 2011 contrasta com as ocorrências resgistradas no ano passado. Nenhum acidente aéreo resultou em vítima fatal durante todo o ano de 2010.
Ainda em 2011, no Paraná, foram registradas mais quatro mortes em quedas de aeronaves, porém em nenhum dos casos a responsabilidade de investigação ficou sobre responsabilidade do Seripa V. O responsável pela 5ª Seção de Investigação, major aviador Carlos Emmanuel de Queiroz Barboza, esclarece que por serem aeronaves experimentais, não cabe ao Seripa o trabalho de investigação. O órgão monitora os acidentes e incidentes com aviação civil.
Nestes outros casos ocorridos do Paraná, três pessoas morreram durante duas quedas de ultraleves. A primeira queda foi num domingo dia 10 de julho, quando dois homens morreram depois que a aeronave caiu em uma área rural de Boa Esperança, a 56 km de Campo Mourão. O outro caso foi no dia 7 de agosto. O modelo caiu em uma pastagem localizada em uma estrada rural de Maringá, matando o piloto.
O outro caso fatal foi em Curitiba, durante um festival. No dia 1º de outubro, o piloto da aeronave modelo Christen Eagle morreu durante uma apresentação de acrobacias no Aeroclube do Paraná, no bairro Bacacheri.