Agosto foi o mês mais seco dos últimos quatro anos no Paraná. Segundo o Instituto Meteorológico do Paraná (Simepar), desde 1999 não chovia tão pouco no Estado, nesta época.
A principal conseqüência da estiagem foi o aumento do risco de incêndios florestais, que continua elevado em diversas regiões. Em Curitiba, a estiagem foi mais intensa do que no resto do estado.
O Simepar mede a precipitação pluviométrica desde 1997 e nunca havia registrado índices tão negativos. Choveu apenas 9 mm, enquanto a a média do mês é de 71 mm.
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Até o fim de agosto, o risco era considerado "extremo" em todo o Paraná, segundo avaliação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Como ocorreram chuvas moderadas, a classificação foi reduzida para "risco alto".
Segundo o coordenador do programa de prevenção e combate a incêndios florestais do IAP, as chuvas diminuirão as chances de fogo nas matas apenas durante esta semana. "Se não continuar a chover, a situação se complica de novo", afirmou o técnico.