O Paraná é o segundo estado brasileiro com a menor desigualdade social, de acordo com estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), calculado com informações de 2013 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de Gini (fórmula mundial utilizada para medir a desigualdade) do Paraná passou de 0,500 em 2008 para 0,469 em 2013, o menor nível da história do estado. A média brasileira em 2013 ficou em 0,527. O índice varia entre zero e 1, sendo que quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade.
No levantamento, o Paraná está atrás apenas de Santa Catarina. No comparativo de cinco anos (2008 a 2013), o Estado subiu três posições no ranking, superando o Amapá, Pará e São Paulo.
Os dados mostram que a concentração dos recursos na classe mais rica também reduziu. Em 2013, 10% dos paranaenses mais ricos concentravam 37% da renda estadual, menos que os 39,3% referentes a 2008. Nacionalmente, essa faixa da população ficou com 41,5% da renda.
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Já os 10% mais pobres tinham 1,29% da renda total, em 2008. Esse valor aumentou em 2013 para 1,51% - acima da média nacional, que se manteve em 0,96%, sem melhorias nos cinco anos comparados.
As diferenças em termos territoriais e de gênero também estão reduzindo. Em 2013, os trabalhadores das grandes centros urbanos registraram um rendimento médio mensal 62% superior ao dos trabalhadores rurais, enquanto em 2008 percentual era 76%. No mesmo período, a diferença de renda entre homens e mulheres no valor dos rendimentos reduziu de 86% para 77%.