Cerca de 20% da população do Paraná está abaixo da linha de pobreza. A pesquisa divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que 1.996.023 paranaenses têm menos de R$ 80,00 de renda per capita mensal.
De acordo com a FGV, para acabar com a fome no Estado, seriam necessários investimentos de R$ 65,5 milhões ao mês, ou R$ 6,85 para cada habitante.
A pesquisa dividiu o Paraná em dez mesorregiões. Entre elas, a Região Metropolitana de Curitiba foi a que registrou, entre os anos de 1996 e 1999, o maior aumento da população abaixo da linha de pobreza. A taxa de variação anual foi de 14,89%. Nas outras nove regiões, o número de indigentes diminuiu no mesmo período.
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A mesorregião com o maior índice de pobreza é a Centro Ocidental Paranaense, que fica entre as regiões Oeste e Noroeste. 40,87% da população estão na faixa de indigência definida pela FGV. A mesorregião denominada de Centro-Sul Paranaense, entre as regiões Central e Oeste, tem 38,63% dos habitantes nessa situação. Só no município de Guarapuava, são 26,1 mil pessoas.
Mas o maior número de indigentes foi registrado na Região Metropolitana de Curitiba. São 464,5 mil pessoas vivendo com menos de R$ 80 mensais. Apenas em Curitiba, são 119,3 mil ou 7,52% da população da capital paranaense.
Para resolver o problema da região metropolitana, a FGV propõe o investimento de R$ 16,1 milhões por mês ou R$ 5,29 por pessoa.