Esta é a sexta de uma série de rebeliões e incidentes ocorridos em presídios no Paraná no último ano. Por coincidência, o motim atual começou exatamente um ano depois que encerrou a primeira rebelião, em 6 de junho de 2000, depois de 32 horas de tensão.
Vinte dias depois, durante uma greve dos agentes penitenciários, os presos se rebelaram novamente. Em julho, foi a vez dos detentos do Presídio do Ahú, que fizeram um movimento durante 28 horas.
Em outubro, aconteceu o maior e mais violento dos motins. A rebelião começou no dia 8 e só teve fim no dia 13, com a transferência de 16 presos para penitenciárias do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
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Em novembro, foi registrada mais uma pequena manifestação dos detentos da PCE.
Somente em 2001 já aconteceram 11 assassinatos dentro do Presídio Central de Piraquara, entre os próprios internos. Neste ano também houve uma acusação de que presos tinham que pagar uma espécie de pedágio para não sofrerem represálias dos grupos que lideram a PCE. A acusação está sendo investigada.