O pedreiro João Morais Filho, 40 anos, que confessou ter assassinado dois policiais civis, no dia 30 de abril, no bairro de Sítio Cercado, periferia de Curitiba, foi preso na noite desta quinta-feira. As vítimas eram Rubens Ferreira de Lima, 49 anos, investigador da Delegacia de Almirante Tamandaré, e Edmilson Polchlopek, 45 anos, que atuava do Departamento de Recursos Humanos da Polícia Civil.
A prisão foi efetivada pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC), na mesma noite, depois que o pedreiro se entregou. Na semana passada, ele já havia se apresentado à PIC, seguindo orientação do seu advogado, momento em que entregou a arma do crime, um revólver calibre 357, e prestou declarações.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público (MP), ''como não havia no sistema da polícia nenhuma informação sobre mandado de prisão contra Morais e não havia flagrante, ele não foi detido naquela oportunidade''.
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A arma foi encaminhada para o Instituto de Criminalística para exame de confronto, que atestou ser a mesma usada no crime. O depoimento de Morais Filho e a arma foram encaminhados, semana passada, para a Delegacia de Homicídios, onde tramita um inquérito policial contra o pedreiro.
A reportagem da Folha de Londrina procurou a Delegacia de Homicídios e a Secretaria de Segurança de Estado para obter informações sobre o caso, no entanto, o delegado Jaime da Luz disse que não vai se pronunciar antes de interrogar Morais Filho.