São mínimas as possibilidade de acontecer um novo vazamento na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, da Região Metropolitana de Curitiba. A afirmação é do gerente geral da Repar, Rubens Novicki, em resposta ao relatório final da Comissão Mista do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, divulgado na segunda-feira. No documento, a Petrobras é acusada de negligência por permitir o vazamento.
Novicki rebate as acusações afirmando que a empresa vem investindo pesado na segurança e manutenção da refinaria. Nos ultimos dez anos, a Petrobras aplicou R$ 140 milhões na unidade de Araucária. "Um carro sem manuntenção não anda. O mesmo acontece com a refinaria que se equipara as melhores do mundo, como unidades canandenses e americanas", afirmou.
O gerente disse que o relatório do Crea não trouxe novidades e mostrou que a instituição estava desinformada. Para ele, os responsáveis pelo relatório poderiam ter solicitado os exames que a refinaria fez na área afetada. Esses documentos estariam disponíveis na Justiça, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama)
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Quanto aos danos causados ao meio ambiente, Novicki ressaltou que o trabalho já vem sendo realizado por universidades, desde a época do vazamento. Além disso, a refinaria firmou um protocolo com a Secretaria do Meio Ambiente para implantação de planos de ações amabientais na região da Bacia do Alto Iguaçu. Ao todo serão aplicados R$ 19 milhões de reais. A previsão, segundo o secretário do Meio Ambiente, José Antônio Andreguetto, é que esses recursos sejam aplicados em breve.