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Polêmica do transporte completa dois anos em Ponta Grossa

Denise Angelo - Folha do Paraná
24 jan 2001 às 20:06

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Em Ponta Grossa, a polêmica sobre o reajuste da tarifa do transporte coletivo se arrasta há quase dois anos. Em maio de 99, a empresa responsável pelo serviço, Viação Campos Gerais (VCG), pediu a autorização do reajuste à prefeitura. Na época, várias entidades sociais, como Associação Comercial e Industrial, por exemplo, se posicionaram contra o aumento, alegando falta de transparência na planilha que embasa a fixação da tarifa.

Para não tomar a decisão sozinho, o prefeito da época, Jocelito Canto (PSDB), enviou mensagem à Câmara, que aprovou o reajuste. O Ministério Público então entrou com uma ação contra a VCG e a prefeitura, alegando que a planilha usada era ilegal. O MP também pediu uma perícia nos documentos da empresa. Mesmo assim, a tarifa subiu de R$ 0,75 para R$ 0,85.

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O juiz da 4º Vara Cível, Luiz César Nicolau, determinou na época, a execução da perícia na planilha. A VCG recorreu e a ação ainda está na Justiça. "Como o processo está suspenso, a determinação do juiz para execução da perícia ainda não foi cumprida", explica o assessor do MP, Fabiano Goulart.

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No fim do ano passado, sem ter resolvido ainda a primeira polêmica, o reajuste voltou a ser notícia em Ponta Grossa. A empresa ameaçava pagar o 13º salário dos motoristas e cobradores em sete parcelas. Alegava não ter recursos para pagar o abono conforme manda a lei, em duas vezes, porque estaria arcando com um prejuízo, pela falta de um novo reajuste.

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A categoria chegou a fazer uma greve de advertência e ameaçou parar por completo caso a situação não fosse resolvida. O ex-prefeito Jocelito Canto (PSDB) cedeu às pressões e concedeu o aumento. Desta vez, no entanto, não considerou dados da planilha e sim o acúmulo da inflação medida pelo Índice Geral de Preços ao Mercado (IGPM). Hoje a tarifa custa R$ 1,00.


O Ministério Público voltou a intervir no caso, já que pela lei municipal que rege o transporte coletivo, o aumento só pode ser dado quando o custo da empresa tiver um aumento acima de 10%, comprovado pela planilha e não pelo índice de inflação.

Como até hoje existem dúvidas sobre a veracidade da planilha, a situação voltou a ficar complicada. A prefeitura foi oficiada de que devia encaminhar ao MP uma cópia da planilha, mas até agora os documentos não chegaram às mãos da promotoria.


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