A Delegacia de Homicídios apresentou, nesta quinta-feira (18), o suspeito de ter assassinado o tatuador Eder Torres, 28 anos, no Umbará, em Curitiba. Dione Maiko de Lima de Oliveira, 19 anos, confessou o crime e disse ter matado Eder, seu cunhado, para defender a irmã e os sobrinhos dos maus tratos que vinham sofrendo.
Eder foi morto a golpes de facão, na noite de segunda-feira (15), e seu corpo foi encontrado na manhã seguinte, em um matagal. Dione foi detido na noite de terça-feira (16), em um bar perto do local do crime.
Segundo a delegada que conduz as investigações, Camila Chies Cecconello, o suspeito atacou Eder na residência, deferindo-lhe um golpe no pescoço. "Em seguida ele arrastou o corpo da vítima até o matagal, a cerca de 500 metros do local onde o encontramos, e deu outros golpes de faca no cunhado", descreveu a delegada.
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Entre a casa de Eder e o matagal, a polícia verificou rastros de sangue por todo o trajeto. Na calçada da casa, segundo a delegada, havia marcas de sangue que pareciam ter sido lavadas, o que levaram a polícia a suspeitar da participação da mulher da vítima. "Oliveira, no entanto, negou que a irmã tenha participado do crime e que ele fez tudo sozinho, pois o cunhado era usuário de crack e agredia a irmã e os sobrinhos", disse.
Oliveira foi autuado em flagrante por homicídio e está recolhido no Centro de Triagem II, em Piraquara, à disposição da Justiça.