O delegado Jairo Amódio Estorílio, titular da Delegacia de Almirante Tamandaré, concluiu nesta quinta-feira o inquérito policial sobre a morte do estudante Bruno Strobel Coelho, de 18 anos, na noite de 2 de outubro.
O delegado entendeu que os três vigilantes da Centronic Segurança e Vigilância, que já estão presos, acusados de torturar e matar o rapaz depois que ele foi pego pichando o muro de uma clínica vigiada pela empresa, são culpados da morte de Bruno e indiciou os três por homicídio.
O processo, agora, segue para o Ministério Público (MP), que vai apreciar os autos, analisar outros laudos técnicos do Instituto de Criminalística, que ainda não foram concluídos, e encaminhar denúncia à justiça. Caso o promotor Marcelo Brizzo Machado, do MP, considere necessário, novas diligências devem ser feitas pela polícia civil.
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O delegado também pediu à justiça a prisão de mais quatro suspeitos de envolvimento no crime: do sócio da Centronic, Nilso Rodrigues de Godoes; o gestor da empresa, Vilso Grassi; o supervisor Ricardo Cordeiro Ryseal, 32, e o vigilante Emerson Carlos Roika, 24.
Em depoimento na delegacia, Grassi afirmou que sabia da tortura, mas não do homicídio. Os quatro poderiam ser indiciados por tortura e cárcere privado. Até ontem o juiz que analisa o caso ainda não havia se pronunciado.
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