O bloqueio das exportações de soja no Porto de Paranaguá começa a provocar reações. Operadores portuários, agências de exportação de soja e terminais particulares do porto prometem apresentar, na segunda-feira, um mandado de segurança coletivo para interromper a barreira.
A intenção do bloqueio das exportações determinado pela superintendência do porto é evitar a exportação de transgênicos, que vai contra a lei estadual sancionada na segunda-feira pelo governador Roberto Requião.
Segundo a rádio CBN, além desse bloqueio, a advogada do Sindicato dos Operadores Portuários (Sinop), Jaqueline Wembpap prevê ações individuais de empresas portuárias que desejam liberar suas cargas. Segundo ela, entidades nacionais também devem acionar o governo do Paraná.
Leia mais:
Parceiro da Escola: em dois dias, 23,5 mil pessoas participaram da consulta pública
Do CEEBJA à universidade: idosos de Londrina comemoram vaga no ensino superior
Defesa Civil do Paraná alerta para risco de fortes tempestades de sábado até segunda
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
Além do mandado de segurança, os operadores portuários prometem subscrever a Ação Direta de Inconstitucionalidade anunciada pelo Mato Grosso do Sul contra a lei dos transgênicos.
O procurador-geral do MS, José Vanderlei Alves, disse à rádio CBN que o Estado deve entrar com essa ação até o final da semana que vem.
A Assembléia Legislativa do Paraná deve votar, também na segunda-feira, a proposta de criação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar os possíveis prejuízos causados pela lei dos transgênicos.
Por causa da resistência da bancada governista, maioria na Casa, a CEI dificilmente será aprovada.