O Ministério Público estadual nomeia nos próximos dias os promotores que responderão por promotorias especializadas em investigação criminal em Londrina e Foz do Iguaçu. A intenção é combater os focos da criminalidade nas regiões, consideradas problemáticas. Em Londrina, as maiores preocupações são o tráfico de drogas e a corrupção de menores. Em Foz, as primeiras investigações vão se concentrar em transações comerciais e bancárias usadas na lavagem de dinheiro.
''Temos pessoal para as duas promotorias. Falta apenas um ato administrativo do Ministério Público e a locação dos imóveis nas duas cidades'', explicou na manhã desta terça o promotor Ramatis Fávero, coordenador da Promotoria de Investigações Criminais (PIC) em Curitiba.
Cada unidade descentralizada da PIC terá dois promotores, um delegado, seis policiais militares e quatro policiais civis. ''Isso vai melhorar substancialmente as atividades de investigação e oferecimento de denúncias no combate ao crime organizado'', complementou Fávero. Dependendo dos resultados das primeiras promotorias, a intenção é criar unidades em Ponta Grossa, Maringá e Cascavel.
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O juiz José Laurindo de Souza Neto, que esteve na reunião representando a Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), disse ainda que serão criadas estruturas de serviço de inteligência para auxiliar os juizados especiais no combate ao crime. A intenção é fazer com que as armas apreendidas no Estado tenham imediatamente a origem identificada.
''Esse serviço de inteligência, que teria o apoio de policiais militares, teria agilidade na identificação se a arma é roubada, se teve a numeração adulterada, se foi usada em crimes anteriores. Isso vai facilitar o papel da Justiça, que impedirá que a arma retorne ao seu proprietário.''