O piloto e instrutor de pára-quedismo, Diego Maurício Diaz, que começou um protesto individual na segunda-feira, em Londrina, foi considerado incapacitado de trabalhar após ser examinado por uma junta médica instituída pelo Instituto Nacional de Seguro Social.
Os exames foram feitos nesta terça-feira à tarde. Diaz voltará a receber o auxílio-doença de R$ 480,00 e segundo a chefe localdo INSS, Elza Rodrigues, o benefício poderá ser transformado em aposentadoria por invalidez.
Durante dois dias, Diego permaneceu em frente ao prédio do INSS, em greve de fome, protestando contra a redução do benefício. Em novembro e dezembro ele recebeu R$ 240,00. Em julho de 1998, Diego foi vítima de um acidente de trânsito envolvendo um ônibus do transporte coletivo Francovig, na PR-445, que causou a perda dos movimentos do braço e da perna esquerda.
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O processo de indenização contra a Francovig está no Tribunal de Justiça. Diaz contesta a afirmação da empresa que havia lhe prestado assistência depois do acidente, dizendo que nenhuma ajuda foi dada. "Tive que vender a minha mercearia, minha casa, uma Kombi para pagar o meu tratamento médico que não foi totalmente coberto pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Gastei R$ 12 mil e tenho todas as notas fiscais que comprovam os meus gastos. Quero e preciso ser indenizado!", desabafou Diego, que já deixou o local do protesto.