A Petrobras começou a esvaziar o navio Norma, que encalhou na última quinta-feira com 22 milhões nafta, no Canal da Galheta, no Litoral do Estado. Até o fim da tarde, a empresa holandesa Smitt Americas Inc. - contratada pela Petrobras para resgatar a embarcação - terminava aretirada dos 600 mil litros de óleo combustível, usados para locomoção do Norma.
Porém, a nafta - que é um derivado de petróleo altamente explosivo - ainda permanecia na embarcação. A previsão da empresa holandesa era que esse produto começasse a ser retirado ainda na noite desta segunda-feira, ou madrugada de terça.
O atraso da retirada da nafta aconteceu por causa de condições climáticas. A empresa holandesa esperava conseguir esvaziar todo o óleo usado como combustível até o início da tarde. Porém, os 600 mil litros de óleo acabaram sendo retirados mais lentamente, em função dos ventos e marés. Em média era coletados 29 mil litros a cada hora.
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Outro ponto que forçou os técnicos a diminuir o ritmo foi pequenos vazamentos de nafta que caíam do navio. De acordo com o comandante da Defesa Civil, coronel Luiz Antonio Borges Vieira, pequenas quantidades do produto escorriam com o movimento das ondas. Mas, Vieira garantiu que não havia riscos de explosões.
Segundo bombeiros que trabalhavam no plano de contigência de salvatagem (do navio) e transbordo (da nafta), a nafta que derramava do navio saía de comportas ou quando a onda expunha o buraco no casco da embarcação. O comandante da Defesa Civil, coronel Vieira, disse que não foi realizada a vedação perfeita do casco do Norma. Mas, como a nafta é mais leve que a água, a pressão do mar evitava maiores derramentos.