O governador do Paraná, Beto Richa, anunciou na manhã desta quarta-feira (20), durante o lançamento da nova fábrica da Renault, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), a transferência de 38 líderes de facções criminosas de presídios do Estado. Segundo ele, os detentos foram levados por aviões da Força Nacional de Segurança (FNS) a cadeias federais em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Porto Velho, em Rondônia. A maioria estava na Colônia Penal de Piraquara, na RMC.
O governador disse que a medida teve caráter preventivo, para evitar que ataques como os ocorridos em Santa Catarina desde o final do ano passado se repitam no Paraná.
Na última semana, dois agentes penitenciários foram assassinados na capital. Richa contou, no entanto, que a decisão foi tomada após uma conversa com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e que já era estudada pela inteligência das forças de segurança do Estado e do País antes dos crimes.
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Mais tarde, o secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, confirmou a tese. "A medida foi tomada para diminuir tensões, em função de algumas anormalidades que vinham ocorrendo entre esses detentos, identificados como mais ativos no sentido de promover ações fora dos estabelecimentos penais. Por isso, resolvemos nos antecipar". (Atualizado às 8h20 do dia 21 de março) (Com informações do repórter Rubens Chueire Jr., da Folha de Londrina)