Após permanecerem quase dois meses abrigados no antigo prédio do Banestado, na rua Marechal Deodoro, no centro de Curitiba, 40 famílias abandonaram o local no sábado, pacificamente, obedecendo a um mandato de reintegração de posse cujo prazo terminou no dia 2.
Eles estão alojados na sede do Sindicato dos Petroleiros, na rua Lamenha Lins, no Bairro Rebouças, depois que uma igreja católica do bairro da Fazendinha voltou atrás e não permitiu a intalação das famílias no salão da paróquia.
Anselmo Schwertner, líder do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), negou que tivesse dado um ultimato ao governo para que um local adequado fosse encontrado para os sem-teto, e afirma que quem recebeu um prazo foi a prefeitura. Segundo Schwertner, a prefeitura teria até o dia 11 para abrigar essas famílias.
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Os sem-teto reivindicam a criação de um bairro para a população carente e uma nova política habitacional na cidade. A presidente da Cohab Curitiba, Teresa de Oliveira, já havia dito no mês passado que tinha avisado que não aceitaria nenhum prazo, e que iria respeitar o programa habitacional para famílias de baixa renda, da prefeitura, obedecendo à ordem de chegada na fila (que possui 60 mil pessoas).