Já foram registrados pelo menos dez casos de sequestros-relâmpago em Curitiba neste mês. A média mensal desse tipo de crime em 2001 foi de 6,5. Números oficiais da Delegacia de Furtos e Roubos mostram que até o dia 22, ocorreram nove casos. Outro ocorreu nesta segunda-feira, com o agravante de estupro de uma das vítimas.
De acordo com o delegado de Furtos e Roubos, Hamilton da Paz, a ocorrência de sequestros-relâmpago na cidade não é alarmante. "Agora isso é mais divulgado pela imprensa", avaliou. Segundo ele, o crime até diminuiu na cidade. Dados oficiais mostram que ocorreram 78 casos em 2001 ante 91 em 2000.
Na avaliação da delegada de polícia Valéria Padovani, que trabalha com o grupo Tigre, responsável pelos casos de sequestro, esse tipo de crime aumentou bastante na cidade. Mas ela disse que a corporação não tem dados estatísticos porque o Tigre atua com resgate de réfens. "O sequestro-relâmpago na verdade é um roubo, e por isso a incubência é da delegacia de Furtos e Roubos", explicou.
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No sábado passado, seis pessoas foram presas acusadas de serem responsáveis por sequestros-relâmpago na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a polícia, a quadrilha teria participação em pelo menos quatro casos nos últimos três meses. A polícia ainda não tinha pistas do crime ocorrido nesta segunda de madrugada. Um casal foi abordado por dois bandidos. Depois de sacarem dinheiro em caixas eletrônicos, o homem foi solto e os sequestradores ficaram com a mulher por mais três horas, quando ela foi estuprada.
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