Os servidores técnico-administrativos do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) decidiram nesta tarde, em assembléia da categoria, entrar em greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 22. Eles vão aderir ao movimento nacional dos servidores federais, marcado para a mesma data. Os professores do Cefet também decidem a adesão à greve em assembléias nos próximos dias.
Nas seis unidades do Cefet em todo o Paraná - Curitiba, Ponta Grossa, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Pato Branco e Medianeira - trabalham 642 servidores. De acordo com o secretário da Seção Sindical dos Servidores Técnico-Administrativos do Cefet (Sintecefet), Sérgio Battaglia, os setores mais atingidos pela greve devem ser a gráfica, o setor de cópias e a manutenção. "Mas o trabalho em todo o sistema Cefet, que tem 12 mil alunos no Paraná, ficará afetado."
Os cerca de 1,2 mil professores do Cefet também fazem assembléias para definir a adesão à greve. Nesta quinta-feira, assembléias serão realizadas em Curitiba e Pato Branco. Na sexta-feira, os professores de Ponta Grossa também se reúnem. Os docentes de Medianeira já se reuniram, mas adiaram a decisão para segunda-feira.
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Com a greve dos servidores do Cefet, chegam a três as categorias do funcionalismo público federal paradas no Paraná. Eles acompanham os servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Hospital de Clínicas (HC), em Curitiba, que estão parados há cerca de 20 dias, e os do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que iniciaram a greve no último dia 7.
Justiça Federal - Quarta e quinta-feira, servidores públicos lotados na Justiça Federal de Curitiba, Londrina, Maringá, Umuarama, Guarapuava e Ponta Grossa paralisam as atividades das 15 às 17 horas e não atenderão a população.
"Quem quiser dar encaminhamento aos processos deve se dirigir à Justiça antes deste horário", disse o diretor-administrativo do Sindicato dos Servidores da Justiça Federal do Paraná (Sinjuspar), Pedro dos Santos Neto.
Os servidores públicos federais pedem a reposição salarial de 75,48%, referente a sete anos sem reajuste. Eles querem ainda a abertura de um concurso público.