O município de Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, foi palco de um encontro inusitado. Depois de 28 anos, o comerciante Edson Jorge Borges e o motorista Videlson dos Reis Santos descobriram que viveram todo esse tempo em famílias trocadas. A confusão teria se dado logo após o nascimento de ambos, no Hospital e Maternidade Rio Branco do Sul. Um exame de DNA, em março do ano passado, teria confirmado a suposta troca de bebês.
Curiosa foi a forma como Borges suspeitou que poderia ter vivido longe da família biológica. Segundo ele, várias pessoas que o encontravam na rua ou na mercearia de sua propriedade comentavam sobre sua semelhança física com Quielson (um dos seus cinco irmãos biológicos) e que só conheceu, tempos depois, em um encontro casual em um posto de combustíveis.
O assessor administrativo do hospital, Fernando Teixeira Faria, disse que as famílias ainda não fizeram qualquer contato com a instituição. A direção do hospital, segundo ele, está disposta a colaborar, buscando os registros de nascimento no arquivo morto, mas desde que haja um pedido formal.
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Ainda de acordo com Faria, a identificação de mães e bebês é feita com rigor. Ao sair do centro cirúrgico, mãe e filho são identificados com pulseiras, é feito o teste do pezinho e é colhida a digital da mãe. Para ele, a atual direção não tem como ser responsabilizada por procedimentos, eventualmente, inadequados, realizados há 28 anos.
>> Todos os detalhes desta história em Cidades, na Folha de Londrina desta quinta-feira.