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Fim do repasse do governo

Urbs não considera encerrado assunto sobre subsídio

Rodrigo Batista - Redação Bonde
05 mar 2013 às 16:57

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O presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Roberto Gregório da Silva Junior, disse nesta terça-feira (5) que não considera esgotadas as conversas com o governo do Estado e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) sobre a manutenção do subsídio ao transporte coletivo da capital e da região metropolitana.

Nesta terça, o governador Beto Richa disse que não vai manter o repasse do subsídio ao transporte da Grande Curitiba depois do mês de maio. Richa falou que a medida era apenas emergencial – o repasse foi dado na gestão do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB), apoiado por Richa nas eleições de 2012 – e que não poderia ser mantida de forma permanente.

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Segundo a assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Curitiba, onde ocorreu um debate sobre a tarifa do transporte coletivo da Capital, o presidente da Urbs disse que o subsídio tem papel importante na integração do transporte coletivo com a Grande Curitiba.

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A Urbs informou, por meio de assessoria de imprensa, que o atual custo por passageiro - conhecido como tarifa técnica - na Rede Integrada de Transporte (RIT) está em R$ 3,05, enquanto a passagem paga pelos usuários do transporte coletivo é de R$ 2,60. Porém, o custo real por passageiro da Região Metropolitana é maior que o gasto com os usuários da Capital. Enquanto o valor é de R$ 2,78 para passageiros dentro de Curitiba, nas linhas da RMC o custo chega a R$ 4,10.


Essa questão é uma das que são avaliadas pela Urbs e pela prefeitura de Curitiba para decidir sobre a manutenção da passagem de ônibus e da integração do transporte com outros 13 municípios da RMC. Segundo a Urbs, um convênio é assinado entre a empresa e o governo do estado para que a Urbs opere na Grande Curitiba, por se tratar de um território não mais municipal e sim estadual - porque envolve outras cidades.

Outra questão que pode ser reavaliada pela empresa para decidir o novo valor da passagem de ônibus é a tarifa domingueira, que custa R$ 1,00. O valor foi decidido há oito anos, quando a passagem em dias úteis e sábados era de R$ 1,80. Segundo a Urbs, na época desta medida, estudos técnicos já apontavam para um peso maior da passagem de domingo por causa desta diferença de valores.


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