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No Paraná

Bebê de seis meses morre e pai admite espancamento

Agência Estado
18 fev 2011 às 20:17

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Um bebê com seis meses de idade morreu na noite de quinta-feira (17) provavelmente em razão de espancamento desferido pelo pai, de 21 anos. À polícia ele admitiu que bateu na criança, em razão de ela estar chorando bastante. Ele foi indiciado por homicídio e a Delegacia de Homicídios de Curitiba aguarda o laudo definitivo do Instituto Médico Legal (IML) para decidir se pede a prisão do pai. Depois de prestar depoimento ele foi liberado em razão de não haver flagrante.

De acordo com a delegada titular de Homicídios, Maritza Haisi, o pai estava sozinho em casa com o bebê e outro filho, de dois anos de idade, enquanto a mãe trabalhava. "Ele alegou que sofre de distúrbio psicológico, tem crises de descontrole e está fazendo tratamento", disse a delegada. Quando o bebê começou a chorar, o pai teria tido uma "crise de ira". "Ele admitiu que deu socos e tapas", relatou Haisi. Como a criança chorava ainda mais forte, ele a teria colocado no berço e dado mamadeira.

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No entanto, logo teria percebido que ela estava com a "barriga dura". Fez um chá, mas o bebê estava desfalecido. O pai teria chamado, então, a avó paterna das crianças que mora próximo. Imediatamente, ela correu com o bebê até o Corpo de Bombeiros, mas os policiais não conseguiram reanimá-la. Uma ambulância do serviço de emergência foi chamado, mas os médicos também não tiveram sucesso. Levada para o Hospital do Trabalhador, a criança chegou morta.

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A primeira informação do pai era de que o bebê teria caído de uma cadeira. No hospital, o médico que atendeu disse que aparentemente a morte poderia ter ocorrido por afogamento, em razão do leite. Mas, no IML, uma das delegadas percebeu manchas escuras. Ainda havia possibilidade de elas terem sido causadas no processo de reanimação. Mas, ao ser ouvido, o pai, que chorou bastante durante o depoimento, admitiu o espancamento. "A informação preliminar do IML é que ela teria ossos fraturados e rompimento de órgão vital", disse a delegada. "Agora aguardamos o laudo definitivo para decidir pelo pedido de prisão.


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