O cirurgião plástico Farah Jorge Farah, preso em São Paulo depois de ter confessado o assassinato e o esquartejamento de sua paciente e ex-namorada, Maria do Carmo Alves, no dia 24 de fevereiro de 2003, entrou nesta quinta-feira (11) com um pedido de habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a ação penal movida contra ele seja suspensa até a análise do pedido.
Segundo o site do STF, a defesa do cirurgião contesta a decisão da Justiça em aplicar a pena de crime processoal ao seu cliente. "Se ele (Farah) está sendo acusado de ocultação de cadáver, toda sua ação consistente na destruição e na eliminação dessas partes do corpo estão inseridas como atos de execução do próprio crime de ocultação de cadáver", afirma.
A defesa afirma que a inserção do crime de fraude processual só seria legítima se, entre a morte e a destruição do corpo, houvesse intervalo de tempo, não de esconder o crime, mas de enganar o juiz e o perito.
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O casal tinha uma relação conflituosa. A vítima queria reatar o namoro de cinco anos. Para atrair Farah novamente, chegou a perder 15 quilos em uma dieta rigorosa ministrada pelo próprio amante.
O corpo de Maria, dividido em nove partes, foi encontrado, dentro de cinco sacos de lixo, no porta-malas do carro de Farah, pelo delegado Ítalo Miranda Júnior dois dias depois do crime.
Fonte: Terra e Isto É Gente