O manifesto pela paz, realizado na noite de quarta-feira (21), em frente do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé (Região Metropolitana de Londrina), reuniu centenas de pessoas de todas as idades. O colégio foi palco do ataque do atirador de 21 anos, e que resultou na morte do casal de namorados Karoline Verri Alves, 17, e Luan Augusto da Silva, 16.
Keller Verri, mãe de Karoline, conta que a filha ensinou a todos que o amor vence e que vale a pena amar e pediu para que o sangue da jovem não seja derramado em vão: “pais, amem seu filhos; filhos, amem seus pais, não percam tempo com brigas”.
Verri também disse que ninguém espera que aconteça o fato ocorrido no colégio, por isso não há culpados. Ela pediu para que as pessoas não percam tempo com ódio porque “o que matou a minha filha não foi uma arma, foi a falta de amor”. A mãe de Karoline pediu uma salva de palmas para os jovens e agradeceu a presença e o apoio que recebeu de toda a comunidade nos últimos dias.
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Alguns dos presentes conheciam os jovens, da escola ou da igreja, outros se comoveram com a tragédia, mas o sentimento visto em todos era o de tristeza e emoção com a morte trágica dos jovens namorados.
A costureira Karina Freitas, 43, foi pedir por paz para que tragédias como essa não se repitam mais. “Só quem é mãe sabe o sentimento que tem pelo filho, independente da idade, você faz qualquer coisa. Eu não tenho filhos em idade escolar, mas o sentimento foi de pânico total”, conta. Ela diz que espera que o atirador tenha se arrependido do que fez e que encontre sua redenção.
Isabel Perez Marcussi, 56, é professora aposentada e conhecia a família de Karoline há muitos anos, já que todos participavam da comunidade Mãe do Divino Amor, no Jardim Primavera. Ela conta que o filho e a nora eram muito amigos dos jovens que morreram e ela foi prestar uma homenagem para a família. Marcussi ressaltou que os pais do atirador não têm culpa pelo que aconteceu, já que é algo que nasceu e cresceu dentro dele.
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