A empresária Rosane Tokarski, 32 anos, foi denunciada na quinta-feira por favorecimento à prostituição infanto-juvenil, exploração sexual e porte ilegal de munição. Ela foi presa em flagrante num sobrado que funcionava como casa de prostituição no bairro do São Francisco, região central de Curitiba.
No lugar, estava uma adolescente de 17 anos que aceitou fazer programa com um policial militar do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gerco), pensando que era um cliente. O Gerco é o serviço de inteligência da Promotoria de Investigações Criminais (PIC), órgão vinculado ao Ministério Público (MP).
De acordo com o promotor Paulo Lima, a denúncia foi feita por telefonema anônimo. ''A pessoa chegou a dizer que o local funcionava com a conivência de políticos e policiais civis. Não conseguimos materializar isso'', declarou ele. Além da adolescente, outras 25 mulheres faziam programa no local.
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Rosane já foi presa em 1999 por favorecimento à prostituição, mas o inquérito policial nunca foi concluído. A empresária, segundo relato das moradoras e funcionárias da casa, cobrava um percentual que varia entre 40% a 50% do valor do programa, que era de R$ 60 por uma hora.
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