Polícia

Estátuas de cobre do Museu da Imigração Japonesa, em Rolândia, são furtadas

11 nov 2020 às 10:00

O Museu da Imigração Japonesa de Rolândia (região metropolitana) amanheceu com uma infeliz surpresa na manhã desta quarta-feira (11). Uma estátua de cobre, que pesaria cerca de 100 kg e teria 1,5m de altura, foi furtada das dependências do órgão durante a madrugada.


A "Escultura do Imigrante" possui duas peças, representando uma família - pai, mãe, filho e um bebê. A parte do pai e do filho é a que foi levada nesta madrugada. Os autores do crime cortaram a tela de proteção para entrar no local.


Divulgação/Museu da Imigração Japonesa

Os autores do crime cortaram a tela de proteção para entrar no local.


Como conta Fábio Iwakura, vice-presidente da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná, responsável pela administração do museu, a peça foi dada de presente por uma empresa nipônica em 1978, quando o órgão foi inaugurado.


"Em termos econômicos, 100kg de bronze têm um valor, mas o que conta para nós é o valor histórico da peça. A cada dez anos temos uma comemoração da imigração japonesa no Brasil, desde a década de 70 recebemos membros da família imperial no museu. É uma das esculturas mais importantes que temos", aponta Iwakura. "Nossa esperança é que, por ser uma peça grande, tenham dificuldade de comercializar".


Um BO foi registrado nesta manhã junto à Polícia Civil de Rolândia. O museu fica localizado em frente à estrada das Pitangueiras, em uma área aberta de 55mil metros quadrados e de pouco movimento, o que possivelmente favoreceu o furto. A estátua ficava próxima da rodovia, para identificar o museu. A parte que sobrou - com a mãe e a criança - foi recolhida.


Divulgação/Museu da Imigração Japonesa

Completa, a estátua representa uma família - pai, mãe, filho e um bebê.


Segundo a secretária de cultura de Rolândia, Patricia Cobra, a situação é lamentável: "não sabemos como esse material foi levado, porque as estátuas são feitas de metal pesado". Para o vice-presidente da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná, é possível que duas ou três pessoas tenham realizado o crime, se utilizando de algum veículo utilitário para levar a escultura.

*Sob supervisão de Rafael Machado.


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