O delegado-titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, Rubens Recalcatti, recebeu, na manhã desta quarta-feira (26), o laudo do Instituto de Criminalística do Paraná sobre a fita cassete, em que conteria a conversa entre Patrícia Cabral e Luiz Carlos Cândido, suspeitos de envolvimento no assalto ao Posto Porto Rico, em maio deste ano. Segundo Recalcatti, o laudo inicial mostrou que gravação não sofreu nenhuma edição ou adulteração, mas ainda não prova que as vozes são realmente de Patrícia e Cândido.
"Realmente a fita não foi modificada, não sofreu nenhuma edição, agora vamos esperar o confronto de vozes que deve demorar mais algum tempo", informou o delegado. A gravação, com a suposta conversa entre Patrícia e Cândido sobre o assalto ao Posto, foi apresentada, no início deste mês, e mostraria que os dois teriam falado sobre o assalto e sobre o suposto pedido de Patrícia para que levasse um tiro, motivo pelo qual pediria indenização.
Nos próximos dias, a polícia vai colher amostra da voz de Patrícia para que seja enviada a Brasília no Instituto Nacional de Criminalística. "Com a próxima análise, descobriremos se a voz na gravação é mesmo autêntica", afirmou o delegado. De acordo com Recalcatti, o exame não deve contar com a amostra da voz de Cândido, que está foragido. "Estamos atrás de Cândido também. Vamos continuar nosso trabalho para prendê-lo", contou Recalcatti. A fita foi entregue pelo advogado de Cândido.
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Assalto – Em maio deste ano, três homens assaltaram o posto de gasolina e levaram cerca de R$ 60 mil, que estava dentro do cofre. Durante o roubo, um dos assaltantes atirou em Patrícia, funcionária do posto, que estava grávida.
A polícia chegou aos nomes de Márcio Leandro Resende, Luis Carlos Cândido e Sidimar Tiago Oliveira. Apenas Cândido está foragido, os outros dois estão presos.