Os furtos de cabos telefônicos deram à Sercomtel um prejuízo de R$ 212,8 mil reais de janeiro até a primeira metade de setembro de 2017. No período, a operadora foi alvo dos criminosos em 104 ocorrências, resultando em 8,7 mil metros de cabos afanados. As ocorrências são registradas durante as madrugadas.
As ocorrências tiveram um aumento de 53% quando com parado com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e a segunda semana de setembro de 2016, foram 68 ocorrências de furto de cabos telefônicos, com 5.570 metros e cabos furtados. O prejuízo, entretanto, cresceu 34,5%, subindo de R$ 158,2 mil para a cifra atual.
Mesmo com os boletins de ocorrência que a Sercomtel registra em todos os casos, o problema persiste. Para o gerente da área de Implantação e Manutenção (EIM), Luis Carlos Bianco, o aumento estaria relacionado à situação econômica do país; tráfico e uso de drogas; dificuldade de identificar e aplicar a punição, tanto para quem realiza este delito como para quem compra este material; além do desrespeito aos cidadãos que necessitam das telecomunicações para a prestação e a utilização de serviços públicos essenciais, como postos de saúde, bancos, escolas.
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Para tentar evitar novas ações, Bianco conta que a Sercomtel tem se dedicado à implantação de "braçadeiras de aço" na rede para dificultar os furtos. "O trabalho teve início em maio e o foco principal é a instalação das braçadeiras em pontos da rede que dificultam o corte dos cabos. Os endereços selecionados são os locais em que a Sercomtel tem registrado maior frequência de furtos, como as estações Waldemar Hauer, Santa Mônica, Casoni, Bahia, Coliseu, Santiago, Santa Mônica, em Londrina, e na cidade de Apucarana", explicou.
Apesar da iniciativa tomada para inibir os criminosos, o gerente destacou que a participação da população é fundamental para evitar novos casos. "É muito importante sempre que algum morador presenciar uma ação suspeita, entrar em contato com a polícia e nos ajudar", acrescentoou Bianco.